O livro traz histórias ficcionais de mulheres, explorando parte do universo feminino, suas vidas e experiências íntimas.
Beatriz Vasconcelos Gama explica que toda mulher vai se identificar com as passagens, pois são vivências que todas passam em algum momento de sua trajetória.
“É muito do que nós mulheres vivemos na nossa história enquanto mulher. Somos muitas, todo contato com outras mulheres influenciaram no que nos tornamos e no que vamos nos tornar, enquanto vamos construindo nossas próprias falas, saberes, verdades e muitas mulheres dentro da gente”, aponta a autora.
No livro há mulheres profundas e superficiais, ácidas e doces, maduras e jovens. Assim como há reflexões sobre diversas situações, os encontros, desencontros, questões sobre felicidade, homens e mulheres que despertam a sedução, o relacionamento com parceiros, amigos, filhos, mães, conflitos de gerações, as perdas, trabalho, o papel como mãe, mulher e profissional e muito mais.
São 33 relatos de 32 mulheres diferentes, sendo dois relatos de uma mulher em dois momentos diferentes de sua vida, uma enquanto catadora de sucata e outra como empreendedora, mostrando sua força e superação. Além disso, uma mulher que nasceu com corpo de homem, mas se descobriu em outro gênero.
Já na capa o leitor se depara com uma boca escancarada e é um retrato do que vem nas páginas a seguir. “Esse é um dos objetivos do livro, mostrar para as mulheres que elas têm direito a voz, que podem falar o que quiserem, tem a ver com o se libertar”, elucida a escritora que propõe, ainda, que o 34º relato seja da própria leitora, ao chegar às conclusões com ela mesma, após tantas histórias de identificação.
A autora destaca que o livro não é um confessionário. Os relatos são em formato de diário, uma vez que é um lugar onde as mulheres não têm medo de expor sua voz, seus pensamentos, desejos e situações vividas. “Nem sempre é fácil encontrar alguém com quem compartilhar, sem julgamentos, sem críticas, simplesmente expor e o diário, para muitas, é esse companheiro”, completa.
Ainda assim, os diálogos se fazem presentes. No passar das páginas, o leitor vai encontrar experiências entre amigas, mãe e filha, parceiras e parceiros. Um dos relatos, por exemplo, é uma mulher falando sobre outras dez amigas e suas vidas e desafios compartilhados.
Sobre a autora
Beatriz Vasconcelos Gama é psicanalista e graduada em psicologia. Atualmente atua na
clínica de crianças, adolescentes e adultos. É coach e mediadora de conflitos judiciais, além de
perita judicial e mãe de dois adolescentes.
Sobre a Crivo Editorial
Conhecida em Minas Gerais por lançar jovens poetas, a Crivo Editorial vem, desde 2012, colecionando novos selos e ampliando seu olhar sobre Belo Horizonte. A editora busca ressoar diversas vozes em suas publicações. Abordando temas no campo social, político e humano, ela se torna mais que um projeto editorial, e passa a ser um projeto político que abraça temas em prol dos direitos humanos, da diversidade e da cultura. Com quase 150 livros no catálogo, a Crivo também desenvolve ações focadas em estimular a cultura e o pensamento crítico. Atualmente, a editora – ou editorial, como se reconhecem – trabalha com cinco selos: Crivo, Crivinho, Universo & Cidade, Trinca Edições e Bigorna.
Crivo Editorial
“Diário de Mulheres – 33 relatos sobre amor, sexo e traição”, da psicanalista Beatriz Vasconcelos Gama
À venda na Livraria Quixote.
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