Confira os principais erros a serem evitados na hora de procurar um serviço temporário, freela ou Home Office.

1-   Falta de foco

Como diriam os populares: o cara literalmente atira para todo lado. Está disposto a gerenciar campanhas no Google como se fosse o “Neil, escrever textos feito um “chatbot”, otimizar sites como “MestreSeo, preparar layouts e designer impecáveis como “Jonathan Ive, gerenciar códigos fontes como o “Torvalds, editar vídeos no melhor estilo “Steven Spielberg”, criar um e-book do nível “J. K. Rowlinge ainda "de quebra" dar pinceladas mágicas no Photoshop como se fosse um “Ciber Michelangelo”.

Problema? Não, na verdade tem muita empresa sem noção que cobra um currículo “multi-mega-profissional” desse nível - o que convenhamos; é mais fácil achar um duende verde com um pote de ouro - mas na hora  de arrumar um Freella ou Home Office o negócio é bem diferente...

A maior parte dos serviços é pontual, no melhor estilo “caçador de recompensas” e o tempo de entrega que os clientes solicitam é literalmente quase de um duelo de “Faroeste”.

Por isso, esqueça o lance do “E.T”, ajuste a sua mira, seja rápido e preciso, que esse filme, está mais parecido com a saga “Tubarão”.

Em resumo: procure um tipo de serviço de cada vez e de preferência ao mesmo estilo para fidelizar clientes, afinal, de boca em boca o negócio pode “decolar.com”.

2-   Esperar o improvável

Home Office e Freelancer não são o tipo de serviço estável, que vem embalado em uma caixa da “Amazon” com carteira assinada e uma aposentadoria “parlamentar” garantida.

Está mais para estilo “empreendedoido”. Você precisa fazer seu próprio negócio decolar, preocupar sozinho com sua aposentadoria, investir no maquinário próprio e não tem qualquer garantia de fidelidade e longevidade dos contratos. É tipo entrar para os “Templários” durante a queda de Acre... Tem muita demanda, desafio, dinheiro circulando, mas se abrir a formação de batalha pode acabar sofrendo uma derrota. A notícia boa é que você pode enriquecer, ter prestígio e viver com dignidade se tiver um “aço bem afiado”.

Por isso é o tipo de missão para quem é ousado e gosta de arriscar mesmo que seja só no virtual, afinal riscos virtuais parecem ser mais seguros atualmente...

SEM HASHTAG > Em resumo: se seu perfil tá mais daqueles que encaram a estabilidade e a rotina como uma recompensa é melhor cair fora antes que fique decepcionado.  

Mas quiser seguir por esse caminho esqueça o 13º salário, aprenda a programar sua aposentadoria e as férias sem precisar de alguém do RH te enviando e-mails corteses...

3-   Não faz marketing pessoal ou não sabe se vender ou se promover

Quando a gente fala que a pessoa não sabe se vender soa mal, parece até coisa de explorador, mas estamos falando é de marketing pessoal mesmo...

Para captar clientes tem que aprender a vender o peixe no mercado e ter muita “Fome de Poder” como Illinois Ray Kroc. O negócio é saber enxergar os arcos e vender a “pílula dourada”.

Não adianta nada ter uma centena de certificações e um portfólio lotado de trabalhos se você não sabe como tornar essas informações atraentes, chamativas e “matadoras” (no sentido figurado claro) tal como a Angelina Jolie em Tomb Raider. Se for só mais um amontoado de informações o filme vai sair mais para cara da Múmia e nada faz sentido a menos que seja uma maldição decifrada por exímio arqueólogo.

Muita gente sai fazendo um curso atrás do outro e sai colocando tudo na mesma seara, principalmente no Linkedin.

(Eu mesmo cometo essa gafe volta e meia e podem criticar a vontade, já que a perfeição do sistema está em corrigir e ocultar seus erros como diria a Matrix)

Pode parecer produtivo, mas não é, já que um curso de gastronomia para uma vaga em um laboratório tem pouca ou nenhuma afinidade.

#Resumindo: se precisar fazer um currículo por vaga ou ficar mudando o perfil do Linkedin a cada candidatura é melhor para e refletir sobre o que está sendo feito. 

4- Não consegue colocar preço pelo serviço

Esse negócio de “preços politicamente corretos e justos” não é para quem quer ganhar dinheiro e trabalhar como freelancer. No mundo dos negócios digitais, principalmente por contrato, o que vale é o combinado, seja papel, e-mail, Whatsapp ou GoogleTalk.  A relação aqui é entrega e demanda.

Logo, se você é da turma do “mimimi”, que só sabe reclamar e criticar cliente e chefe é melhor cair fora nessa parte do texto, pois está perdendo seu tempo. Além de não ter carteira assinada, às vezes tem que ter sangue “reptiliano” como diria Giorgio Tsoukalos”.

Vai ter muita situação estranha, pedido descabido e muita coisa a ser evitada, mas também tem muito contratante que parece o Willy Wonka”.

 Todo serviço tem um preço, às vezes é realmente difícil estabelecer um ideal. É normal ficar no dilema entre o que queremos ganhar, o que cliente vai aceitar pagar ainda mais se tem muita concorrência.

Tenho colegas que dependendo do serviço colocam preços surrealistas de tão altos e outros que cobram valores que sequer pagam a conta de luz e internet, quanto mais o trabalho executado.

Já tive propostas completamente sem noção de pessoas me pedindo para fazer o marketing gratuitamente e só receber de acordo com a porcentagem de vendas; o detalhe era, que o sem noção queria fazer anúncios no Google Ads.

Aí você imagina... Eu investia meu tempo, serviço, infraestrutura e dinheiro em publicidade para o “camarada”(já que o Google cobra de qualquer jeito),e se por acaso ele tivesse retorno propôs me pagar em porcentagem... Para esses “clientes” só tem uma saída Corra, Lola, Corra”.

Esse tipo de cliente “Gump” tem para todo lados, mas dá para fugir dele sem ser indelicado, basta negar o serviço e dizer elegantemente que você não atende a demanda, ou nunca responder o “Zap, Zap”.

#Resumindo: colocar o preço correto é uma arte que precisa de “timing”. O ideal é fazer uma pesquisa com a concorrência, usar tabelas de referência confiáveis como da Abradi e colocar um meio termo para existir uma margem de negociação, afinal todo brasileiro gosta de um descontinho não é mesmo.

#Ficaadica Esqueça os grupos de Whatsapp para precificar, os mesmo só são bons para captar um cliente. Geralmente o povo que cobra mais baixo ficando tentando te induzir de tabela.  Aí acontece que você coloca o preço muito baixo e o cliente acha que você é estudante e nem entra em contato, ou então te abarrota de serviço que não paga suas contas...

5- Falta de disciplina

Não é preciso ser um Mestre Yoda para fazer um Freela ou trabalhar de casa, mas disciplina militar precisa sim.

Em casa é cheio de distrações e você sempre acha que sobra tempo para resolver tudo, entregar no prazo, arrumar a cozinha, jogar um Xbox e curtir a Alexa.

Aí que está o erro, horários de trabalho devem ser rígidos para que a produtividade se mantenha.

#Resumindo: existem duas estratégias aqui, trabalhar como se fosse uma missão e depois de completar faturar uma recompensa, ou manter o Poder do Hábito. Mas lembrem-se os prazos devem ser cumpridos...